quarta-feira, 10 de março de 2010

Carlyle Hotel – Parte 2

Na segunda feira resolvi fazer uma produção em alto estilo para me misturar com a high society New Yorker, desta vez no bar do Carlyle Hotel. Deu uma trabalheira e tanto me fantasiar de chique, mas no final estava me sentindo a própria Carrie Bradshaw.

Saí andando pelas ruas de Manhattan de salto alto e bolsa de festa, morrendo de frio por que a tal da meia calça não esquentava nada. Mas não perdi a pose!

Chegamos lá por volta de 18h e fomos direto para o bar, pois já sabíamos que o Woody Allen estaria se apresentando junto com a The Eddy Davis New Orleans Jazz Band às 20h30.

O bar era pequeno e estava bem vazio, o garçom falou que podíamos sentar em qualquer mesa. Achei estranho e muito fácil para ser verdade mas sentamos mesmo assim. O couvert do bar era somente $20 por pessoa e as bebidas não eram tão caras, mais uma vez, muito bom para ser verdade. Quando foi dando perto de 20h e o bar não enchia eu perguntei pro garçom se o Woody Allen não ia tocar naquela noite e ele me informou que ele toca no bar em frente que, a esta hora, já estava mais do que lotado. Havia dois bares no hotel e ninguém nos avisou...

Fui dar uma bisbilhotada no bar da frente (o Café Carlyle) e descobri que, além de já estar lotado, o couvert era de $110 + jantar obrigatório. Ai!

Bem, a esta altura eu já estava bebinha e era a melhor amiga do pianista que estava tocando no nosso bar então fomos ficando por lá mesmo.

De repente, não mais que de repente, Paul McCartney adentra o recinto na maior naturalidade. Como disse antes, o bar é bem pequeno e não tinha mais que 15 pessoas por lá. Ela sentou na mesa ao meu lado, ninguém entre nós, e ficou tomando um drink com sua acompanhante. Ninguém no bar se mexeu, nenhum som foi emitido e a esta hora eu estava quase tendo dor de barriga de nervoso. Pensei que fosse ter um piripaque! Tinha um Beatle a um metro de distância, usando um reebok daqueles bem anos 90 e disputando comigo a atenção do pianista (a gente alternava a sugestão de músicas)! Foi o momento mais surreal que vivi aqui em NY!

Depois que nossa noite acabou dei outra passadinha no bar da frente e Woody Allen já estava no palco tocando clarinete nesta banda de jazz, totalmente low profile. Deu para ver um pouquinho pela porta de vidro e eu resolvi entrar mesmo assim (como disse, já estava bebinha...). Fiquei lá atrás tirando fotos e consegui escutar umas duas músicas até ser educadamente convidada a me retirar do recinto pelo maitre / segurança. Saí feliz e fui embora rindo.

Dois ídolos de uma vez só?! Não tinha como ficar melhor.





E na caminhada de volta pra casa me deparei com uma lua cheia maravilhosa. Não dá para ver direito nas fotos, mas a noite estava mesmo especial.


6 comentários:

Anônimo disse...

U-A-U!!!!
Ontem eu vi aquele filme que você tinha comentado, sobre um menininho que sai com a 1 namorada por NY - ABC do amor - lembra?
É liiiiindo e eles vão assistir a um show nesse hotel!!!
Beijo,
Gina

Rafaela disse...

Hahahaha! muito legal essas coisas que só acontecem aqui...!
adorei te conhecer!
bjao!

Carla Cavellucci Landi disse...

Adorei a dica e a historia toda!
Adorei conhecer vc, obrigada pela visita e comentarios ao meu blog ;)
Um beijo!

Paula Duailibi Homor disse...

Precisa reservar o Cafe Carlyle ou funciona no first come first serve basis?
bjos

milenamb disse...

Paula,
pra mesa precisa reservar, mas para sentar no bar é só tentar chegar bem cedo. E no bar também tem que jantar se não me engano...
bjos

Lóla disse...

CARAMBA !! Um Beatles do seu lado disputando o pianista? SENSACIONAL...No words...no comments...
E depois o Woody Allen? Ele toca bem afinal? ahhahaha...beijos!!! Carol